terça-feira, 21 de maio de 2013

A crise do capitalismo


A crise do capitalismo

A crise do capitalismo não é novidade pra ninguém. Na Alemanha, economia dominante do capitalismo europeu, a esperança de vida para os mais pobres caiu, de 77,5 anos em 2001, para 74,1 em 2011. A agência alemã Destatis mediu o aumento da precariedade e das formas que ela recobre: entre 1999 e 2009, todas as formas atípicas de trabalho aumentaram, no mínimo, 20%. Os dois grupos mais atingidos são as famílias monoparentais (com mulheres como chefe-de-família) e os velhos. O governo recorreu massivamente ao desemprego parcial, que permite que as empresas paguem apenas 60% da remuneração normal aos assalariados e fiquem dispensadas de pagar metade das contribuições sociais. Professor Lazzarato: «A Alemanha é o primeiro país europeu a seguir os EUA na via do progresso liberal. Mais duas décadas de esforços para “salvar o regime de aposentadorias” e a morte coincidirá exatamente com a idade da aposentadoria. Mantidas as demais condições, na antiga Alemanha Ocidental, a expectativa de vida logo chegará aos 66 anos, e a morte chegará bem a tempo de tornar desnecessária a aposentadoria. Mors tua, vita mea (tua morte é minha vida): a economia está “saudável”, as agências de risco dão-lhe boas notas, os credores vão bem de saúde e a expectativa de vida dos mais ricos não para de aumentar.» ---- Professor Motta Lima: «Nada mais perverso na política do que a colocação de particulares interesses partidários acima daqueles que convêm à nação como um todo. Isso acontece em quase todos os lugares do mundo e revela o grau de comprometimento social de cada segmento que atua politicamente.» Esse trecho do Rodolpho é bom e sincero como um copo d'agua pura e fresca de moringa, ao contrário da ''circularidade situacional'' sugerida pelo leitor vitorcrdias que serve para confundir o cidadão menos atento: tudo deve parecer imóvel. Reparem o cinismo do ''culpe a si mesmo'', pura superstição politica pra surtir efeito desmoralizante numa multidão atomizada, impossibilitada de adquirir espírito crítico pra agir coletivamente e superar (se possível pacificamente) um sistema elitista: No top, a classe dominante, plenamente consciente de si mesma, zelosa em manter o seu estatuto, sua opulência privada. No plano inferior, a classe do meio: macaqueia rituais, modo de vestir, de falar; imita o egoismo e a crueldade com tudo e com todos. Em troca dessa ''vizinhança privilegiada'' cumprem—com vitalidade ferina—a única função para a qual foram servem: fornecer a base ideológica para a salvaguarda daquele estatuto e daquela opulência de burgueses que não querem mais saber de respeitar coisa alguma nem mesmo entre si. Uma classe social que o insuspeitável Adam Smith olhava de esguelha «colhem toda e qualquer ocasião para conspirar em detrimento do público.»

''Estadão'': 01 de janeiro de 2009
«Estado garante educação até o nível superior e fornece amplo sistema da saúde. (…) O regime de Fidel Castro desenvolveu um gigantesco sistema nacional de cobertura a todos os cidadãos, sem exceções de nenhum tipo. O sistema de saúde de Cuba é composto por quatro níveis: o médico de família, que costuma viver a poucas quadras de seus pacientes; o clínico geral de bairro; os hospitais de zona e os institutos especializados. Todo atendimento é gratuito, com exceção dos medicamentos, que são subsidiados pelo Estado. Nenhuma doença fica de fora do sistema de saúde cubano, que oferece tratamentos a problemas que vão desde simples dores de cabeça a enfermidades relacionadas à Aids, passando por assistência odontológica e até mesmo cirurgias plásticas. O resultado deste sistema de saúde tão amplo pode ser observado quando se comparam as estatísticas das Nações Unidas sobre esperança de vida. Cuba ocupa o terceiro lugar em todo continente americano, com expectativa de vida de 76 anos para os homens e 80 para mulheres. Já em relação à mortalidade infantil, as estatísticas da ONU apontam que o índice de Cuba é de cinco mortes a cada 1.000 nascimentos, o que situa o país em um nível só comparável ao do Canadá no continente americano».
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional, saude-e-educacao-sao-os-principais-exitos-do-regime-cubano,301270,0.htm

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